Pré-candidato do PT a presidente, Lula, junto com seu vice, Geraldo Alckmin (à direita), e a ex-presidente Dilma, participou de ato público na Capital/ Foto: Ricardo Stuckert (divulgação)
Com a presença dos partidos aliados em nível nacional, exceto o PSB, que tem como pré-candidato a governador Beto Albuquerque, Lula fez um apelo pela união da esquerda no Rio Grande do Sul. Dos três concorrentes ao Piratini, dois estavam no ato: o deputado estadual Edegar Preto (PT) e o ex-vereador Pedro Ruas (PSol).
Albuquerque, que é do partido de Alckmin, quer o apoio do PT a governador para dar palanque ao petista a presidente durante a campanha eleitoral. Por enquanto, o socialista conversa com o PDT, do presidenciável Ciro Gomes. “Eu queria fazer um apelo de irmão, de companheiro: não custa sentar mais uma vez na mesa, não custa mais uma vez sentar e conversar um pouco mais”, pediu o ex-presidente. Antes, em sua manifestação, o presidente estadual do PT, o deputado federal santa-mariense Paulo Pimenta, ressaltou a pré-candidatura e a figura de Edgar, entretanto, afirmou que “estamos prontos para sentar na mesa e construir a unidade para voltar para o Piratini.”
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Ao som do jingle da pré-campanha, Lula focou parte do discurso nas ações de seus governos, especialmente para os mais pobres, e em críticas ao cenário econômico atual do país. “Um país pode ter toda riqueza do mundo, mas se o povo não tem direito de tomar café de manhã, almoçar e jantar, esse país não é soberano”, afirmou o petista. Já seu pré-candidato a vice, o ex-tucano Alckmin prometeu “suar a camisa” para eleger Lula.
Além da dupla de pré-candidatos, muitas outras lideranças usaram o microfone ao longo da atividade, entre elas a deputada estadual Luciana Genro (PSol), a ex-deputada Manuela d’Ávila (PCdoB), os ex-governadores Olívio Dutra e Tarso Genro, o senador Paulo Paim, a ex-presidente Dilma Rousseff e o pré-candidato a governador do PT pelo Paraná, ex-senador Roberto Requião. Uma caravana de Santa Maria também participou do ato.